A descriminalização do aborto.
Audiência decisória será realizada em agosto.
Nos dias 3 e 6 de agosto ocorre a polemica audiência pública para instruir o processo que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
De acordo com a relação de habilitados, para o encontro no Supremo Tribunal Federal estão entre os principais o Ministério da Saúde, alguns grupos vinculados a igrejas, como a Conferência Nacional dos Bispos, a Convenção Batista Brasileira, a Convenção Geral da Assembleia de Deus, a Associação de Juristas Evangélicos e a União dos Juristas Católicos de São Paulo, o movimento Católico pelo Direito de Decidir, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e o Conselho Federal de Psicologia, cinco entidades internacionais entre outros.
A Ministra relatora da ação Rosa Weber informa que os critérios adotados para a seleção representam a habilidade técnica específica sobre cada tema que será abordado com discursos de até vinte minutos para ser o mais objetivo possível.
A audiência ocorrerá no plenário da 1ª. Turma do STF, das 8h40 às 12h50 e das 14h30 às 18h50 nos dias 3 e 6 de agosto, sendo transmitida pela TV Justiça e pela Rádio Justiça.
Deixem nos comentários a sua opinião sobre a descriminalização do aborto.
Confira a decisão de habilitados.
3 Comentários
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- A discriminalização ampla, geral e irrestrita é uma luta de longa data dos partidos de esquerda.
- Na Europa, especialmente na Islândia, o aborto erradicou a Síndrome de Down. A Irlanda segue o mesmo caminho para a erradicação da síndrome após a aprovação da liberação do aborto por meio de um plebiscito.
- Nos Estados Unidos a Planned Parenthood, empresa de planejamento familiar, cujo predominante serviço é realizar abortos, quase 80% de suas clínicas estão em comunidades minoritárias. A comunidade negra é apenas 12% da população norte-americana, mas quase 40% dos abortos são praticados em mulheres negras. A minoria negra americana está em declínio, devido a estas bem sucedidas campanhas de controle populacional.
- A discriminalização do aborto no Brasil pode, futuramente, vir a diminuir a pobreza no país, uma vez que a campanha dos partidos de esquerda sempre argumentou ser necessário dar maior segurança às mulheres de comunidades carentes nos procedimentos de interrupção da gravidez. continuar lendo
Olá doutor.
Convido-lhe a dar uma olhada na minha pública acerca do aborto.
Abraço! continuar lendo
Tema bastante interessante, já mudei de opinião algumas vezes. O comentário abaixo do Sr Gustavo também trás informações interessantes que eu desconhecia... Abraço! continuar lendo